segunda-feira, 15 de dezembro de 2014


CONSTELLATION
 
 
 
(UMA VIAGEM NAS ASAS DA ALEGRIA.)
 
 
 
 
            Trata-se de uma remontagem, cuja primeira versão se deu no palco do antigo Teatro de Arena, Copacabana, em 2002. 
 
Três dos grandes méritos deste espetáculo: ser genuinamente brasileiro, apesar de a trilha sonora ser de música norte-americana (era o que se tocava no rádio, naquela época); resgatar, com muita propriedade, um momento político, histórico e social do Brasil; e proporcionar, ao público, uma viagem musical aos riquíssimos anos 50.
 
Outras qualidades também apresenta esta produção, em cartaz, oficialmente, apenas até o dia 21 de dezembro de 2015, próximo domingo, no Teatro Vannucci (3º piso do Shopping da Gávea).  Haverá, contudo, devido ao grande sucesso de púbico (casas lotadas), sessões extras, nos dias 26, 27, 28, 29 e 30 de dezembro.  Um verdadeiro presente de final de ano.  Muito apropriado ao momento.  É para celebrar!!!
 
            Lembro-me de ter assistido, duas ou três vezes, à primeira montagem, apaixonado que sou por musicais, por boa música e, em especial, pelos sucessos americanos que marcaram a década de 50, a qual atravessei ainda menino.  Nascido em 1949, cresci, ouvindo aquele repertório, que reunia nomes como The Platters, Roy Orbison, Diamonds, Elvis Presley, Ritchie Vallens, The Marcels... 
 
A gente era feliz, E SABIA. 
 
 
Constellation (Foto: Studio Prime)
Aumenta o rádio, que isto aqui é “rock and roll”.
 
 
As canções daquela época chegavam aos meus ouvidos de menino e, depois, de adolescente, graças ao bom gosto dos meus pais, e, quando, há poucos meses, soube que o espetáculo seria remontado, graças ao empenho do autor do texto e idealizador do projeto, CLÁUDIO MAGNAVITA, e ao produtor, um jovem grande homem de visão do TEATRO BRASILEIRO, FREDERICO REDER, aos quais agradeço esta oportunidade, passei a contar as horas, para voltar àqueles anos dourados.
 
            Já assisti, duas vezes, a esta nova montagem e teria marcado presença no Teatro Vannucci muitas outras, se tempo para isso eu tivesse.  Mas ainda volto lá, antes do final do ano.  Espero, também, que a peça retorne ao cartaz em 2015.
 
            Como na grande maioria dos musicais brasileiros, não se pode esperar muito da dramaturgia, embora eu tenha esperanças de que, um dia, os roteiristas e dramaturgos desse gênero teatral se voltem mais para a necessidade de melhorar a qualidade dos textos.  No caso de CONSTELLATION, trata-se de uma historinha bem ingênua, entretanto fruto de muita pesquisa e totalmente inserida no contexto social da época. 
 
 
 
 A atriz e cantora Jullie (participante do The Voice) dá vida à jovem Regina Lúcia, que está na disputa por uma passagem para Nova York no voo inaugural do Super Constellation G
He’s mine.
 
 
Mas eu gosto tanto deste espetáculo, ele me traz tantas boas recordações (NÃO SOU SAUDOSISTA!!!), que nem me importo com o texto.  Gosto mesmo é de ver, materializado, na minha frente, todo o “glamour” daquela época, tão bem encenado por um elenco competente, coeso, apoiado em cenários, figurinos, luzes e visagismos excelentes.
 
 
 
  
SINOPSE:

O ano é 1955.  O cenário, uma Copacabana que vivia sua época de ouro, encantando celebridades internacionais e lançando modismos, que se espalhavam pelo país.
  
Foi nesse contexto que a Varig adquiriu a aeronave mais moderna que havia no mercado da aviação e inaugurou uma nova rota, entre Rio de Janeiro e Nova Iorque.

Surgia o Super Constellation G, um avião super luxuoso, que reduziu o tempo de voo, de 72 horas para “apenas” 20 horas (hoje, motivo de piada), e influenciou diretamente nos hábitos locais.
  
Esse é o pano de fundo para o musical “CONSTELLATION”.  O público desfruta de um repertório de 16 canções, clássicos americanos, da década de 50, como “Only You”, “Blue Moon”, “Stand by Me”, dentre outros sucessos.

Na peça, a atriz e cantora JULLIE (participante do programa The Voice) dá vida à jovem REGINA LÚCIA, que está na disputa por uma passagem para Nova York, no voo inaugural do Super Constellation G, por conta de um concurso da Rádio Nacional, patrocinado por uma marca de sabonete, cuja final acontecerá no Golden Room do Copacabana Palace Hotel.
  
Ela divide um quarto e sala, em Copacabana, com a mãe (GILDA MARIA), vivida por LOVIE ELISABETH - separada do marido (um escândalo, à época) - e TIA MARIA DA PENHA, interpretada por ANDRÉA VEIGA, uma vedete do Cabaré Casablanca (outro motivo de vergonha para uma família da época).  Segundo o autor do texto, “do ponto de vista social, elas retratam a quebra de unidade familiar da sociedade brasileira”.
 
As três representam o início de uma geração que viveu, no ano de 1955, um “boom” imobiliário, no bairro, gerado por um encantamento, que tornou Copacabana, na Zona Sul carioca, o local mais desejado, para morar, por milhares de pessoas.

No mais, é assistir à peça, para saber como as coisas caminham, até seu “happy end”.
 
           


Uma das excelentes coreografias da peça.

 
Passemos, agora, a alguns comentários sobre o espetáculo:

           A peça já começa “por cima”, uma vez que é genial a ideia de projetar, no telão que fica no meio do cenário, servindo, também, para ocultar a banda, os créditos do espetáculo, toda a ficha técnica, em cartazes e fachadas de cinemas da saudosa Cinelândia, numa interessante montagem pictórica.  É fantástica essa ideia, ainda mais por ter sido feita em imagens como se fossem da época, com “chuviscos’ e defeitos técnico, próprios das transmissões do passado.  É tudo como se fosse cinema antigo.  Magistral ideia!  De um bom gosto incomensurável!
     
O texto, de CLÁUDIO MAGNAVITA, apesar de simples e ingênuo, como já foi dito, tem o mérito de mencionar ícones da época: pessoas, como o “playboy” Jorginho Guinle; a socialite Carmen Mayrink Veiga; Martha Rocha (que não foi Miss Universo por meia polegada); Ieda Maria Vargas (essa foi Miss Universo); o empresário do “show business” Carlos Machado; o jornalista Jacinto de Thormes; os jogadores Garrincha e Pelé; o empresário Olavo Monteiro de Carvalho; o “playboy” Baby Pignatary; Rubem Berta (presidente da Varig); o General Lott (que viria a disputar a Presidência da República, em 1960, tendo sido derrotado por Jânio Quadros); instituições, como a lendária Rádio Nacional, o jornal Correio da Manhã e o Clube dos Cafajestes; locais emblemáticos, como as boates Sacha’s, Casablanca (onde dançava TIA MARIA DA PENHA) e Monte Carlo; o Golden Room do Copacabana Palace Hotel; o Hotel Waldorf Astoria (em Nova York); comerciais de rádio, como os das canetas Parker, da Varig e do sabonete Palmolive; a novela O Direito de Nascer; o vocabulário de época, como “pitéu”, “são de lascar”, “sem mais delongas”.
 
É verdade que, na maioria das vezes, as canções não têm muita relação com as cenas (as letras), mas isso não importa, até porque o grande público não domina o idioma inglês; são meras ilustrações, que deleitam os ouvidos e ilustram as cenas, acompanhadas de respectivas coreografias.  Caso contrário, não seria um musical.

Para esta montagem atual, foram inseridos alguns detalhes interessantes, como quando a personagem de ANDRÉA VEIGA diz, referindo-se à perda da Copa do Mundo de 1950, que “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar”, o que, recentemente, vimos não ser verdade e que arranca gargalhadas da plateia.  Uma boa “jogada”.  Ou quando a mesma personagem, em outro momento, fala da impossibilidade de o Rio de Janeiro deixar de ser a Capital da República, o que ocorreu, efetivamente, em 1960, com a fundação de Brasília.  Ou, ainda, quando ela fala da impossibilidade de a imprensa invadir a casa dos artistas e vigiar a vida das pessoas, fatos tão frequentes, nos dias de hoje, com a atuação dos “paparazzi” e os “reality shows”, também, motivo de muitos risos.  Se a personagem TIA MARIA DA PENHA fosse viver de sua previsões, certamente, morreria de fome.

No que concerne à direção, de JARBAS HOMEM DE MELLO, que participou, como ator, da primeira montagem, é muito bom o seu trabalho, o primeiro dele, no gênero, no Rio de Janeiro, ainda que já tenha assinado outros em São Paulo.  E nem se poderia esperar menos, já que se trata de um dos melhores atores de musicais, sendo, portanto, profundo conhecedor da área.  Levou sua experiência e sensibilidade de ator para esta montagem e realizou um ótimo trabalho.

A direção musical, de BETARIZ DE LUCA, é competente, nos arranjos, bem próximos aos originais, e na distribuição das vozes, para a interpretação das 16 canções da trilha original.

Agradam-me muito as coreografias de VANESSA GUILLEN, que também acumula a função de assistente de direção.  Não sei como ela conseguiu, num espaço tão limitado, para musicais, como é o do palco do Teatro Vannucci, realizar um trabalho tão bom.  São números alegres, variados, arrojados, dinâmicos.  A coreografia que encerra o primeiro ato, ao som de JAMBALAYA, é ótima, assim como a preparada para a canção SURFIN’ USA.  Dá vontade de puxar o coro: “Por que parou?  Parou, por quê?  ”Uma delícia, enfim!

No elenco, todos são dignos de elogios, valorizando e dignificando o trabalho dos atores de musicais.


 
Elenco.
 

O naipe feminino está muito bem representado por JULLIE (REGINA LÚCIA), ANDRÉA VEIGA (TIA MARIA DA PENHA) e LOVIE ELISABETH (GILDA MARIA). 

A primeira participou do programa The Voice.  Ainda bem que não foi a vencedora da atração global, pois, certamente, o TEATRO MUSICAL BRASILEIRO ganhou uma excelente cantriz, que espero ver em muitas outras produções.  É dona de uma bela voz, potente e afinada, além de dançar e representar “comme Il faut”.

ANDRÉA, que também é responsável pelas melhores cenas de humor do espetáculo, já participou de outros musicais, com bom rendimento, e, aqui, está muito à vontade, representando e cantando com entusiasmo e competência.
 

Andréa Veiga.
 
A terceira da lista de cantrizes do espetáculo é LOVIE ELISABETH, que defende muito bem sua “mãe da moça de primeira viagem!”.  Sua interpretação para o clássico Unforgettable é irrepreensível, comovente, enquanto são projetadas imagens das personalidades da época, as quais eram “habitués” do Constellation.
 
Não posso deixar de fazer menção à beleza física e à elegância das três atrizes em cena. 

Os seis rapazes, que se desdobram em vários papéis, são ótimos, quer por sua presença física (visual), quer por seus talentos de atores, cantores e dançarinos.  Alguns destaques:

DANIEL CABRAL: Pode-se dizer que o primeiro ato pertence a ele, com relação aos solos.  Bela voz, bela presença, ótimo trabalho!    

DRAYSON MENEZZES: Dono de um belo timbre de voz, sua interpretação para Smoke Gets in Yours Eyes é excelente e demanda um esforço enorme do ator, para sustentar a nota final, o que ele consegue fazer com perfeição. 

UGO CAPELLI: Não é responsável por grandes solos, mas dá conta do recado, com relação ao que é de sua competência.  Muito bom o seu trabalho! 

FRANCO KUSTER: domina os solos do segundo ato, quando interpreta, também, o personagem JORGINHO GUINLE, o “promoter” do evento.  É ótima a sua leitura para You’ll Never Know. 

CLEITON MORAIS: É um excelente bailarino e também ótimo cantor, sabendo aproveitar as oportunidades que lhe caem às mãos. 

MÁRCIO LOUZADA: Tem uma bela figura em cena e, com um registro de voz bem grave (barítono, creio), deixa sua marca vocal registrada nos números musicais de que participa.


 
Sex appeal.

 
São impecáveis os figurinos, de PATRÍCIA MUNIZ.  Além de fiéis ao que se vestia naquela época, são bonitos, de muito bom gosto e de fino acabamento.

A cenografia é um detalhe à parte neste espetáculo.  Está de parabéns a consagrada cenógrafa NATÁLIA LANA, que, em curtíssimo tempo, foi capaz de criar uma ambientação para a peça digna dos maiores elogios.  É muito interessante a resolução que ela conseguiu para compor os ambientes em que se passam as cenas. 

No primeiro ato, vê-se, à direita do palco (na visão do espectador), uma simples sala de um quarto-e-sala em Copacabana, como vários detalhes de decoração de época, num verdadeiro trabalho de pesquisa e direção de arte, pode-se dizer.  Uma vitrola modelo “palito” ou “chipandelle” (acho que era assim que chamavam a da minha casa, idêntica à do cenário); uma mesinha de centro, no mesmo estilo; duas poltronas, idem; duas luminárias, fixadas à parede; um quadro, de flores, bem “cafona”, certamente, uma reprodução; e um altar, onde reina uma santa.  Não poderia ser melhor.  Na outra extremidade lateral do palco, um estúdio da Radio Nacional.  Ao centro, um painel, para as várias projeções que ocorrem no decorrer dos 120 minutos de peça. 

No segundo ato, a sala do apartamento cede lugar ao balcão da companhia aérea Varig, no aeroporto do Galeão, e o centro do palco vira o saguão do aeroporto e, também, antes, o palco do Golden Room do Copacabana Palace, templo do “glamour” e onde REGINA LÚCIA conquista o seu tão almejado prêmio.
 


O prêmio: uma passagem para Nova York, a bordo do Constellation.


 
A sala do quarto-e-sala em Copacabana.

 
O apartamento, dividido por mãe, filha e tia.


 
Para um espetáculo de época, é muito importante o trabalho de visagismo, a cargo de DICKO LORENZO, que é muito bom, principalmente pelos detalhes das perucas e dos topetes do rapazes.

Mais uma vez, a luz é uma das grandes atrações de um espetáculo musical, sob a responsabilidade e competência de PAULO CÉSAR MEDEIROS, em mais uma de suas grandes obras.

FERNANDO FORTES assina o desenho de som, que, se falha, põe abaixo o trabalho de toda uma equipe.  O que fez FERNANDO é excelente.  Não se perde nenhum detalhe do que dizem ou cantam os atores.

Merecem nossos aplausos THIAGO STAUFFER, FELIPE MENEZES e ALDO HAROLDO, do STUDIO PRIME, que produziram todo o material relativo às projeções.

Quero ressaltar a beleza da cena em que é interpretada a canção My Prayer, emoldurada por uma suave e romântica coreografia, com a utilização de velas.  Um belo efeito plástico.  Outra cena de igual apelo estético é quando ANDRÉA VEIGA, cuja personagem vive à espera de um grande amor, interpreta a canção When I Fall in Love, enquanto uma chuva é projetada no telão. 


 
O público desfrutará de um repertório de 16 canções clássicas americanas da década de 50 
Plasticidade.

 
Um detalhe bem interessante, que demonstra o apuro com que foi concebido o espetáculo, pode ser percebido nos pequenos detalhes, como o feitio de uma prancha de surfe, que era utilizada naquela época.  Também se destaca, nesse aspecto, o porta-retrato de “sete carinhas”, na sala de estar de Copacabana, tão na moda, naquele tempo.

Um espetáculo deste porte, cuja proposta é mais divertir, só poderia terminar com um “happy end”, ao som de Oh Happy Day, cantada por todo o elenco e acompanhada, freneticamente, pela plateia, a maior parte dela formada por pessoas mais velhas, ainda que o espetáculo seja também recomendado aos mais jovens, para que tenham a oportunidade de assistir a um ótimo musical e aprender um pouco da nossa história.

 
constellation
Jorginho Guinle seria uma ameaça para José Luiz?
 


 
REPERTÓRIO:
Heaven on Earth (Buck Ram)
He’s Mine (Buck Ram)
My Prayer (G. Boulanger)
Blueberry Hill (Lewis / Stock / Rose)
Blue Moon (Richard Rodgers / Lorenz Hart)
When I Fall in Love (V. Young / E. Heyman)
Jambalaya (On The Bayou)
The Great Pretender (Buck Ram)
Donna (Ritchie Vallens)
Surfin’ USA (Chuck Berry / Brian Wilson)
Only You (A. Rand / Buck Ram)
Unchained Melody (A. North / H. Zareth)
Stand By Me (B. King / J. Leiber / M. Stoller)
Smoke Gets in Your Eyes  ( J. Kern / O. Harbach)
Unforgettable (I. Gordon)
Happy Day (Hino gospell do século XVIII)
 

 
Jorginho Guinle e Gilda Maria.

 
Jorginho Guinle, Regina Lúcia e Tia Maria da Penha.


 
 
FICHA TÉCNICA:
Texto e Idealização: Cláudio Magnavita
Direção: Jarbas Homem de Mello
Direção Musical e Arranjos: Beatriz De Luca
Assistente de Direção e Coreógrafa: Vanessa Guillen
Elenco: Andrea Veiga (Tia Maria da Penha), Jullie (Regina Lúcia), Lovie (Gilda Maria), Cleiton Morais (locutor e boy band), Marcio Louzada (Tenente José Luiz e boy band),  Daniel Cabral (boy band), Drayson Menezzes (locutor e boy band), Franco Kuster (Jorginho Guinle e boy band), Ugo Capelli (boy band)
Iluminação: Paulo César Medeiros
Assistente de Iluminação: Júlio Medeiros
Figurinos: Patrícia Muniz
Assistente de Figurino: Patricia Delvaux
Cenário: Natalia Lana
Assistente de Cenografia: Marieta Spada
Sound Designer: Fernando Fortes
Sound Designer Assistente: Leandro Lobo
Visagismo: Dicko Lorenzo
Projeções e Audiovisual: Studio Prime
Pianista Ensaiador, Band Leader, Pianista– Eduardo Henrique
Pianista Ensaiador– Thalyson Rodrigues
Músicos: Eduardo Henrique (piano), André Barros (guitarras, violão e banjo), Wagner Bispo (contrabaixos acústico e elétrico), Edmar Germano (bateria).
Operação de Projeção: Flávia Belchior
Camareiros: Valter Rocha e Tarsila Alves
Direção de Palco: Pedro Guedelha
Contrarregras: Fernando Queyroz e Kelson Succi
Fotografia: Mílton Menezes (Lightfarm Brasil)
Assistente de Fotografia: Gabriel Stefanini
Projeto Gráfico: Milton Menezes | Lightfarm Brasil
3D: Raphael Coppola
Produção Geral: Frederico Reder
Direção de Produção: Alina Lyra
Produção Executiva: Ágatta Marinho e Marcelle Nery
Produção de Cia: Luana Simões
Assistentes de Produção:  Agatha Maria Kreisler e Douglas Teixeira
Elaboração de Projeto: Elisa d'Abreu e Natália Simonete
Equipe de Comunicação: João Batista Gabarron, Luana Ribeiro, Karol Freitas Garrett, Rodrigo Trabbold
Assessoria de Imprensa: Minas de Ideias (Fábio Amaral e Carlos Gilberto)
Gerência financeira: Juliana Reder e Mariana Reder
Realização: Alkaparra Produções e Brainstorming Entretenimento
 
 


Ninguém resistia ao charme de Jorginho Guinle.


 
O irresistível Jorginho Guinle e suas admiradoras.

 
 
 

SERVIÇO:

DIAS, HORÁRIOS e PREÇOS:

5ª feira, às 21:30 - R$ 80,00

6ª feira, às 21:30 - R$ 90,00


Sábado, às 21:30 - R$ 100,00

Domingo, às 20:30 - R$ 100,00

 

Duração: 120 minutos

Temporada: Até 21/12/2014 (sessões extras, nos dias 26, 27, 28, 29 e 30 de dezembro/2014)

Classificação: LIVRE

nero: Musical
 
 


 
Poderosas!!!
 


 
Um toque de modernidade: selfie.
 
 


(FOTOS: MÍLTON MENEZES)
 

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